Boas,pessoal outra especie de truta de portugal
Nome científico -Salmo salar
Família-Salmonidae
Nomes comuns-Salmão do Atlantico
Distribuição Global-Atlântico Norte, desde a Gronelândia, Islândia e Mar Branco até ao Minho; Na América está presente desde a região de Ungava (Norte do Quebec) até Conneticut
Morfologia-Espécie de grande tamanho, com duas barbatanas dorsais sendo a primeira espinhosa e a segunda adiposa. As escamas são relativamente pequenas. O maxilar é pequeno atingindo a metade posterior do olho. Os machos velhos podem apresentar as mandíbulas curvas.
Coloração-Os alevins são pardos e possuem manchas vermelhas. Os adultos são prateados, com o dorso azul-esverdeado. Durante a migração reprodutora os adultos prateados apresentam pontuações escuras nos flancos.
Nativa-Sim
Migrador anádromo-Sim
Migrador catádromo-Não
Longevidade-13
Tamanho máximo (cm)-150
Maturação sexual machos-4 a 5 anos
Maturação sexual fêmeas-4 a 5 anos
Época de reprodução-Migração reprodutora durante todo o ano (Minho e Lima). Entram no rio entre Outubro a Agosto.
Habitat geral-Os salmões nascem nos rios e após um período de crescimento deslocam-se para o mar onde permanecem durante dois a três anos.
Habitat de reprodução-Sobe os rios para realizar a reprodução em águas frias e oxigenadas. As fêmeas escavam ninhos em leitos de cascalho ou areia.
Alimentação-Os juvenis de salmão consomem de macroinvertebrados aquáticos, crustáceos, insectos aquáticos. Os adultos no mar ingerem sobre tudo zooplâncton e durante migração reprodutora não se alimentam.
Curiosidades-Os jovens permanecem em águas doces entre 2 a 3 anos e voltam ao rio passados 2 anos. Tentaram introduzir a espécie no rio Minho, Lima e Cávado em 1908.
Interesse comercial e Usos-Elevado. Espécie cultivada no Rio Minho.
Tamanho mínimo de captura-55cm
Período de pesca-1 de Março a 31 de Julho
LV 2005-Criticamente em perigo
LV ES-V
CITES-sem
IUCN-sem
Berna-III
Directiva Habitats-II e V
Justificação de regulamentação-Populações em regressão acentuada
Factores de ameaça-Sobrepesca quer no mar quer nos rios. Destruição do habitat e das áreas de reprodução. As obras hidráulicas, como açudes e barragens, criam obstáculos que impedem ao acesso às zonas de postura. A extração de inertes e a captação de água tem reduzido o habitat do salmão. A regularização do caudal tem diminuído os caudais reduzindo a possibilidades do salmão chegar às zonas de postura. A introdução de indivíduos de outras populações aumenta o risco de contágio de doenças e de introgressão genética. Aumento da poluição.
Medidas mitigadoras-Diminuição da poluição. A construção e modificação das escadas salmonícolas existentes e a manutenção de um caudal mínimo poderá beneficiar o salmão. Gestão dos caudais nas bacias regularizadas de forma a minimizar os efeitos negativos da regularização. Proibição de extração de inertes em locais de postura de forma a minimizar os impactes desta actividade. Proibição da comercialização dos salmões. Inclusão de algumas zonas de ocorrência na Rede NATURA 2000. As épocas de defeso, artes de pesca e zonas de criação devem ser regulamentadas e fiscalizadas efectivamente. Criação de zonas de pesca profissional de forma a ordenar esta actividade. Manter desobstruído o troço internacional do rio Minho até à barragem de Frieiras. Criar dispositivos de passagem para peixes nos açudes do rio Cávado.
Sem comentários:
Enviar um comentário